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The art of living

28
Abr20

A minha vida é como uma dia de praia

Mafalda

A minha vida é como uma imensa sequência de dias de praia.

À noite, quando a minha cabeça embate na almofada e os meu corpo encontra o comforto do colchão, um cansaso miudinho  que se apodera de quem passou o dia ao sol, ou no mar, ou a jogar raquetes e voleibol na areia, toma conta de mim. O meu corpo e a minha alma preeenchidos da esperança de lá voltar amanhã, os meus olhos fechados.

O meu dia é uma sequência de dias de praia não porque passo na realidade o meu tempo no mar, ou na areia ou ao sol, mas porque faço aquilo que gosto. Porque as vitórias me parecem como se tivesse construído um castelo de areia perfeito, e, as derrotas fazem-me pensar que o mar o derrobou, mas, que agora, tenho a oportunidade de o construir com muralhas mais altas para que não aconteça de novo.

Sou nova, sei que ainda tenho muito para fazer, não tenho uma profissão sem ser ser estudante, e, no entanto, sinto-me como se fosse a pessoa mais realizada do mundo, porque no meio de todos os meus projectos sei que estou a fazer a diferença, sei que o mundo se vai lembrar de mim um dia. Nem que sejam um de vocês que se lembre que uma vez leram um texto de uma miúda chamada Mafalda.

Quando digo aos meus amigos que a minha vida é como um dia de praia, ninguém se acredita, porque não é suposto. Não é suposto na nossa idade fazer a diferença, não é suposto encontrar-mos algo que nos faça felizes tão cedo, e, penso que para muitos deles, não é suposto encontramo-lo nunca. E verdade seja dita, não os posso culpar. Conheço tanta "gente crescida" que nunca encontrou uma coisa que faça os seus corações cantar de alegria.

E, por isso, quando digo que a minha vida é como uma sequência de dias de praia digo-o com orgulho no peito, porque sei que fui abençoada com a capacidade de ser feliz com aquilo que tenho mesmo enquanto procuro, constantemente, por mais.

Espero que, nem que seja por apenas um dia, a vida de todos vocês seja como um dia de praia. Penso que iam gostar.

 

27
Abr20

Quinoa cremosa com cogumelos e espinafres

Mafalda

IMG_20200427_124753_642.jpg

(foto do meu instagram )

Hoje decidi aventurar-me na cozinha, e da minha aventura saiu um dos pratos que mais gostei até hoje, cheio de sabor e com acompanhamentos perfeitos.

A estrela foi a quinoa, só tinha provado uma vez e para ser franca não tinha gostado nadinha, mas o resto do pacote andava aqui à algum tempo e decidi que era melhor acabar com ele. O resultado foi surpreendente!

Aqui vai então a receita:

Red Classic Lasagna Illustration General Recipe Ca

Agora, é só comer!

 

 

 

 

26
Abr20

Como manter a produtividade (mesmo fechados em casa)

Mafalda

Pois é, por aqui estamos todos a tentar mantermo-nos produtivos, há exames, frequências, trabalho a cumprir, projectos que parecem não ter fim à vista, e, por isso mesmo fechados em casa tivemos de arranjar técnicas que resultem para nós, para manter a produtividade em cima.

Sem mais demora aqui vão elas, lembro também que são coisas que resultaram para mim e por isso não garanto que resultem para vocês, mas, vale sempre a pena tentar.

  1. Luz natural 

     Sim, eu sei, parece óbvio mas a luz natural faz a minha produtividade aumentar imenso, e não é só estar no local da casa com mais exposição de luz, mas também abrir as cortinas e já agora abrir um bocadinho da janela para deixar o ar frio correr.

     2. Roupa ligeiramente desconfortável

     Esta aqui é um bocado mais esquisita mas juro que faz perfeito sentido. Quando nos vestimos com fato de treino ou pijama o nosso cérebro normalmente associa isto a um dia de descanso, visto que, normalmente, durante a semana nos vestimos com roupas mais formais. Desta forma basta mudarmos as calças de fato de treino para umas de ganga para o nosso cérebro entrar em modo de trabalho, eu sei que parece que não, mas, para mim, faz uma tremenda diferença

    3. To-do list

    Para mim os horários não resultam, pelo menos se for eu a fazê-los e a obrigar-me a segui-los, de certa forma faz-me entrar num estado de revolta porque sei que caso desafie o horário por mim criado não vão haver consequências (a não ser a queda brusca da minha produtividade). Uma maneira que arranjei para lutar contra isto foi fazer uma listinha, de todas as coisas que preciso de fazer nesse dia, sei que pelo fim do dia tenho de ter tudo feito se quiser tempo para descansar, mas, assim tenho também a liberdade de ir fazendo as minhas tarefas na ordem que me apetecer

      4. Regra dos 5 minutos

       Esta regra não é da minha autoria mas sigo-me por ela muito frequentemente, sempre que há algo que tenha na minha lista ou que tenha surgido e que precise de fazer que demore menos de 5 minutos a resolver, então essa é a coisa que vou fazer primeiro. Esta regra ajuda-me também a manter o meu espaço de trabalho e estudo limpos e por outro lado ajuda-me também a sentir me mais produtiva o que leva em efeito dominó a que queira fazer mais para me manter produtiva.

        5. Ir lá fora

        Eu sei que esta também parece óbvia mas quando me sinto cansada vou até ao meu jardim ler um bocadinho, ou vou dar uma volta de bicicleta ao quarteirão. Não creio que uma coisa dessas constitua um risco para a nossa saúde ou para a daqueles que estão à nossa volta, desde que mantenhamos a distância de segurança e sigamos todas as regras de etiqueta de higiene, bem como evitar sítios com grande movimentação.

Acho que por hoje é isto, mas vou vos mantendo actualizada caso encontre mais coisas que resultem para mim, fiquem à vontade para me deixarem também as vossas dicas, é sempre agradável saber o que estão a fazer por aí para manter a produtividade.

 

 

24
Abr20

Por aqui lê-se..... Quero a minha mãe

Mafalda

                                                                           (Imagem daqui)

Este é de novo um dos livros que revisitei (a temática parece manter-se nesta quarentena), é também um livro baseado numa história real, escrito por uma mãe de acolhimento que relata as histórias das crianças para quem a sua casa serviu de lar.

Cathy Glass apresenta-nos neste livre uma menina, Alice, 4 anos, cabelo castanho claro, olhos enormes que querem engolir o mundo inteiro de uma só vez, e, uma enorme vontade de voltar para junto dos avós e da mãe.

Esta não é uma história de maus tratos. É uma história onde os serviços sociais falham, o serviço de saúde falha, e, uma mãe com problemas mentais e toxicodependente vê-se primeiro obrigada a dar a guarda da filha aos avôs que a tratam com amor, e por fim, vê a filha partir para uma casa de acolhimento porque os avôs são considerados velhos demais a longo prazo para cuidar da filha.

A escrita desta obra não é complicada e cheia de floreados, fluí muito naturalmente, e, é essa genuinidade aliada ao facto de ser sustentada por factos verídicos que a torna tão bonita e fácil de ler. Quanto a li pela primeira vez era muito mais nova, e por isso, os problemas arrebatadores que esta história acarreta não me chocaram porque não percebi o que significava aquilo que estava a ler. Agora, muito mais velha, percebo a história de uma outra perspectiva.

Esta é um história que partiu o meu coração mas que também mudou a minha vida, recomendo!

Pág. 1/2

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