Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

The art of living

28
Ago20

Uma tarde no Porto

Mafalda

Já estamos por casa mas temos aproveitado, todos os momentos para dar uma escapadinha para fora de casa. Um destes dias fomos ao Porto, e por isso aqui deixo um roteiro pequenino mas a não perder.

Primeira paragem: Mercado do Bom Sucesso

Fundado em 1952 e remodelado em 2013, este é um espaço que combina lojinhas com vários mini-restaurantes artesanais, com comida típica da zona norte e não só. É um dos meus sítios preferidos para almoçar no Porto, mas estávamos reticentes porque o espaço com mesas é relativamente pequeno. Acabamos por descobrir que o Mercado estava praticamente vazio, e por isso ficamos.

Aqui recomendo a Sandinha uma francesinha que se come na mão como uma sandes, que é absolutamente divinal. Infelizmente desta vez não estavam abertos e acabamos por comer no Forno do Leitão do Zé que não fica nada atrás. Para sobremesa fomos até à lojinha da Leitaria Quinta do Paço, onde se fazem os melhores eclairs do mundo e com uma imensa variedade de sabores, desde chocolate preto até ao limão.

20200828_124334.jpg

IMG_20200819_141153.jpg

Segunda Paragem: Jardim Botânico do Porto

Depois da nossa refeição dirigimo-nos ao jardim botânico do Porto, um trajecto de 1.3 km, que decidimos fazer a pé. 

No jardim Botânico podem ver várias colecções de espécies, desde roseiras a cactos gigantes e perder-se no que parece uma autêntica floresta no meio da cidade.

Aqui situa-se também a casa da Sophia de Mello Breyner, um edifício imponente onde se podem visitar diversas exposições ao longo de todo o ano. Para fazer uma visita guiada ou aceder às exposições as marcações devem ser feitas com antecedência devido à situação de pandemia. 

O jardim tem também durante o Verão, visitas nocturnas. 

IMG_20200819_145206.jpg

IMG_20200819_145700.jpg

IMG_20200819_150050.jpg

Terceira paragem: Jardim do Morro 

De seguida dirigimo-nos ao Jardim do Morro, embora tenhamos feito o percurso de carro, não recomendamos visto que o caminho é composto por ruas íngremes e muito estreitas. Existe um percurso de metro desde o jardim Botânico até ao Jardim do Morro e essa parece-nos a melhor opção.

Aqui ficam fotos da vista,  que é absolutamente maravilhosa. Neste jardim não há muito para fazer, mas prometemos que a viagem vale a pena.

IMG_20200819_155557.jpg

 

23
Ago20

Os meus hábitos de leitura

Mafalda

Vi, há uns tempos, no blog da Mariana, um post sobre os seus hábitos enquanto leitora, e tenho de admitir que gostei muito. Inspirada pelo post dela venho partilhar os meus próprios hábitos, para conheçam um pouco mais de como se lê por aqui.

Dobrinhas nas folhas

Tenho de admitir que sou culpada deste pecado, não acho piada nenhuma aos marcadores de livro, porque os perco por tudo o lado. Começo a ler na cama e de repente o sacana já está mergulhado no meio dos meus cobertores e dá uma trabalheira tirá-lo de lá. A minha memória também não é prodigiosa, e por isso a dobrinha nas folhas é a minha única solução.

Ler na varanda

Para mim só há dois lugares de leitura em casa, ou a varanda ou a cama. Faça chuva ou faça sol desloco a minha cadeira até à minha varandinha (nem se deva chamar varanda que aquilo é tão pequeno que só as minhas perninhas ficam lá fora) e leio. Gosto de paz e sossego na altura da minha leitura, mas também gosto de sentir o vento e ouvir os passarinhos daí ir para a varanda.

Requisito mais livros do que compro

Não sou adepta de comprar livros, às vezes acontece, especialmente nesta quarentena em que a biblioteca fechou. No entanto adoro o cheirinho a um livro que já foi usado muitas vezes. As páginas amarelas que indicam que já foi avião para muitas viagens. 

 

Ler sempre a última frase

Há muitas pessoas que lêem últimos parágrafos ou frases antes de começar a ler os livros. Eu faço isto para os seleccionar. Quando estou na biblioteca ou livraria o meu primeiro instinto depois de ler o titulo é abrir as suas páginas e ler o conteúdo da última frase, e, tenho a dizer que a técnica nunca me falhou. Muitas vezes não percebo o significado ou a profundidade das frases sem o contexto da história, mas encontro sempre a magia nelas, que só os melhores livros têm.

 

150 páginas

Quando andava no 5º ou 6º ano a minha professora de português disse-nos que nunca desistia dos livros até ler 150 páginas, porque às vezes os autores têm alguma dificuldade em cativar o leitor no princípio, principalmente quando a história é muito complexa. Não sei porquê mas isso ficou comigo e por isso dou sempre uma oportunidade de 150 páginas a todos os livros que começo a ler.

 

IMG_20200823_161323.jpg

 

17
Ago20

Sítios que me enchem o coração

Mafalda

Todos os anos descemos ao Algarve no Verão. É sempre a mesma confusão de turistas, as mesmas praias quase a abarrotar e a mesma rotina que junta a praia à leitura e muito descanso.

Este ano, apesar da pandemia, decidirmos vir, marcamos tudo em cima da hora e mesmo com um pé atrás fizemos as malas.

Os cuidados são muitos e o nosso dia a dia é alterado, mesmo de férias. Os portugueses são mais que os estrangeiros, não há troca de sorrisos porque o rosto se encontra tapado e até as caminhadas na praia são feitas com várias restrições que nos metemos a nós mesmos.

No entanto,  no meio de toda a anormalidade este lugar continua a encher-me o coração. Já vi muito de Portugal (e ao mesmo tempo sinto que quase nada) mas o Algarve é um dos locais que mais me apaixona (especialmente naquelas horas em que ninguém anda na rua e é possível  realmente apreciar a sua beleza).

Aqui deixo uma foto que tirei ontem ao final do dia, para se apaixonarem também 

 

IMG_20200816_200001.jpg

 

14
Ago20

Por aqui lê-se.... Diz-me quem sou

Mafalda

500x.jpeg

(mais sobre este livro aqui)

Mais um livro que devorei em menos de uma semana, este já bem mais grandinho, com 1080 páginas. Tenho de admitir que balançar o peso dele de forma confortável não foi de todo fácil, mas a sua leitura foi maravilhosa. Julia Navarro leva-nos numa aventura pelo século XX, e ao contrário de quase todos os livros que retratam esta época, este livro não se foca na Segunda Guerra Mundial mas sim no mundo em geral. Nos extremismos que se viam tão claramente: o comunismo na Rússia e o fascismo na Europa. A guerra que não deixa ninguém indiferente,  e que não mata todos mas a todos magoa.

Um livro que nos relembra da importância da nossa própria história  e do poder da mesma. Recomendo, mas só para aqueles com paciência e com um gosto especial pela história do mundo, prometo que vale a pena.

E por aí, o que é que se lê?

 

Pág. 1/2

Mais sobre mim

foto do autor

classicos-mrec

Sigam-me

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Por aqui lê-se

Links

  •  
  • Arquivo

      1. 2021
      2. J
      3. F
      4. M
      5. A
      6. M
      7. J
      8. J
      9. A
      10. S
      11. O
      12. N
      13. D
      1. 2020
      2. J
      3. F
      4. M
      5. A
      6. M
      7. J
      8. J
      9. A
      10. S
      11. O
      12. N
      13. D
      1. 2019
      2. J
      3. F
      4. M
      5. A
      6. M
      7. J
      8. J
      9. A
      10. S
      11. O
      12. N
      13. D
      1. 2018
      2. J
      3. F
      4. M
      5. A
      6. M
      7. J
      8. J
      9. A
      10. S
      11. O
      12. N
      13. D

    Em destaque no SAPO Blogs
    pub